ONG aconselhou as mulheres que estão no país a ficarem longe da praça e das manifestações
Jornalista alemã foi atacada por cinco homens enquanto fotografa uma das manifestações das egípcias na Praça Tahrir, principal centro de protestos do Cairo, capital do Egito. Na mesma noite foram registrados 44 ataques, entre as vítimas estão uma idosa e uma criança de sete anos de idade.
Segundo o tabloide inglês The Sun, a jornalista estava trabalhando para uma organização egípcia quando foi atacada. Ativista do grupo Operação Contra Perseguição Sexual registraram 44 ataques e perseguições contra mulheres na noite de domingo (30).
De acordo com o grupo este é o maior número de ataques já registrados desde novembro de 2012. Por meio de sua conta no Twitter, os ativistas aconselharam as mulheres que estão no país a ficarem longe da praça e das manifestações.
Na segunda-feira (1º) a noite o editor da BBC no Oriente Médio em seu perfil do Twitter criticou os ataques sexuais cometidos por alguns manifestantes e ressaltou a falta de policiamento no local.
O estupro aconteceu dois anos após uma jornalista americana ter sido sexualmente agredida, enquanto fazia a cobertura de um protesto no mesmo local. Em 2011 a correspondente Lara Logan da CBS foi atacada por pelo menos 200 homens na Praça Tahrir.
Segundo reportagens da época, os agressores arrancaram suas roupas e a “estupraram com a mão” durante cerca de 40 min até que um grupo de mulheres viesse para socorrê-la.
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