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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Tiririca chama política de ‘negócio maluco’ e confessa que pensou em jogar a toalha no Congresso



Um dos mais assíduos da Câmara, deputado afirma ter pensado nos eleitores para não desistir 






    Eleito com mais de 1,3 milhão de votos, o deputado federal Tiririca (PR-SP) afirmou em entrevista ao R7 que pensou em desistir da política no meio do mandato, que começou em 2011 e vai até 2014. Tiririca classificou a política como “um negócio maluco” e afirmou que “não dá para fazer muita coisa pelo povo e pelo País” no Congresso.

    — A mecânica da própria política é jogo de interesses, é interesse de um e de outro. Eu pensei em jogar a toalha, mas disse: ‘Não, não vou decepcionar os eleitores, a galera que votou em mim, mais de 1 milhão’. Vou terminar esses dois anos aí, se Deus quiser, sem ter falta nenhuma.
    A família também ajudou Tiririca a não decepcionar seus eleitores e a permanecer no Congresso pelos próximos dois anos. O deputado, no entanto, admite ‘tirar o pé’ na segunda metade do mandato para dar andamento à carreira artística.
    — Conversando com a minha esposa, minha mãe, elas disseram: não, pô, foi uma coisa tão legal. Aí esses dois anos aí, eu quero me dedicar mais à minha carreira artística. Eu estou com uma filhinha de três anos, eu quero curtir ela e tal. O tempo fica muito curto para você curtir a família, fazer show, fazer televisão.
    Tiririca é um dos deputados mais assíduos da Câmara dos Deputados e não esconde o orgulho de marcar presença em todas as reuniões da Casa: “Eu sou um dos sete [que nunca faltaram]. Eram 15, depois caiu para nove e agora são sete... Então isso é legal, vou tentar manter isso aí, apresentando projetos e tudo”.
    Na época da campanha eleitoral de 2010, Tiririca usava, entre seus slogans, a frase: “Você sabe o que faz um deputado federal? Eu também não sei, vote em mim que eu te conto”. Dois anos depois de iniciar o mandato, o deputado garante que já aprendeu as tarefas de um parlamentar.
    —[Um deputado federal] trabalha muito e produz pouco, por causa dessa burocracia toda da política. E é complicado. É o que eu falei: interesses diferentes, interesses de partido. Uma loucura.  

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