Trabalhadores pedem aumento e série de exigências para evitar nova greve
As obras do Maracanã devem sofrer ainda mais com os atrasos. Nesta segunda-feira (18), os operários, insatisfeitos com as condições de trabalho, paralisaram a reforma e só retornarão aos trabalhos na manhã de terça-feira (19).
Na última sexta-feira (15), os trabalhadores se reuniram com o Consórcio que comanda a obra e fizeram uma série de exigências. Ouviram as propostas, que não agradaram, e resolveram parar nesta segunda.
Os operários querem aumento salarial de 15%, além de cesta básica no valor de 330 reais, plano de saúde para a família e hora extra de 100%.
O Consórcio, por sua vez, topou apenas em dar 10% de aumento e cesta básica de 300 reais.
Na próxima sexta-feira (22), haverá nova rodada de conversas entre as partes e os operários não descartam paralisar novamente a reforma do estádio, que começou em setembro de 2010 e era para estar pronto em dezembro de 2012.
Depois, o prazo foi estendido para fevereiro de 2013, o que não foi cumprido. A promessa é que o palco será entregue em abril. A partir de maio a Fifa exige estar administrando o estádio, que sediará três jogos na Copa das Confederações, que começa 15 de junho.
Em setembro de 2011, os operários já haviam feito greve, que durou dez dias na época. Agora, há três turnos de trabalho. No dia 2 de junho, está marcado uma amistoso da seleção brasileira diante da Inglaterra no estádio.
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