Páginas

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Sucesso de Homem de Ferro 3 coloca mais pressão sobre o Superman


 Sucesso de <i>Homem de Ferro 3</i> coloca mais pressão sobre o Superman
Ele tem uma supermissão
O novo filme do herói da Marvel estreou há duas semanas no Brasil e neste fim de semana nos Estados Unidos e já supera todas as expectativas. Neste curto espaço de tempo em exibição, o longa já se pagou e deu lucro. Custou US$ 200 milhões para ser feito e arrecadou, até agora, fantásticos US$ 678 milhões. Nessa levada, deve ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão dentro de algumas semanas, o que é um feito para qualquer filme.
E como muita gente já sabe, Homem de Ferro 3 tinha uma missão importante, que era dar o pontapé inicial na Fase 3 da Marvel, que terá filmes como Thor: O Mundo Sombrio (2013),Capitão América 2: O Retorno do Primeiro VingadorGuardiões da Galáxia (ambos para 2014), Os Vingadores 2 e Homem-Formiga (os dois para 2015). O longa de Tony Stark mostrou força nas bilheterias e deixa claro que o público quer mais heróis da editora em ação nas telas. E é aí que a coisa pesa para o lado do Superman.
Com o longa do Homem de Aço, a DC/Warner ensaia a criação de seu universo no cinema, assim como a Marvel já faz. Há indícios, nada muito claro ainda, de que esse mundo com vários heróis será mencionado nesta nova aventura do Superman. Mas ninguém ainda sabe como isso acontecerá, a não ser os produtores, claro. É possível que um ou outro super-herói seja citado na história, afinal a ideia é ter a Liga da Justiça nas telas em breve.
Mas Superman: O Homem de Aço tem que ser bom o suficiente por si só. A citação ao universo da DC é algo que será um detalhe apenas — importante, mas detalhe — e o lance é que a produção tem de se sustentar, dar lucro e mostrar que a Warner tem força suficiente para encarar essa "batalha" com a Marvel. Aliás, a Warner está bem atrás da concorrente nesse momento, diga-se. Parece ser uma missão relativamente simples, afinal trata-se do Superman, certo? Então, não é bem assim e Bryan Singer, que dirigiuSuperman: O Retorno, em 2006, pode nos dizer melhor. Já naquela época, a volta do herói era algo muito esperado e era uma aposta altíssima do estúdio. A intenção era fazer uma nova sequência de longas com o herói. O filme custou US$ 270 milhões, fora mais tantos outros milhões em publicidade, e arrecadou US$ 391 milhões no mundo todo. Na risca do lápis, a brincadeira deve ter dado prejuízo, tanto é que a locomotiva do Homem de Aço parou por ali mesmo.
Agora, com o novo filme, a coisa também não é simples. O diretor Zack Snyder e o produtor Christopher Nolan (que foi o diretor dos três últimos longas do Batman) vão relançar o Superman e o tratamento é como se ele nunca tivesse aparecido no cinema antes. O orçamento é de US$ 225 milhões, ou seja, pouco abaixo do que foi investido em O Retorno. E não entra nessa conta a publicidade, que também terá (e já tem) um aporte de peso. Sendo assim, os desafios para o herói são gigantescos, dignos de sua grandiosidade como personagem. E as comparações com o desempenho dos filmes da Marvel serão inevitáveis. Mas, dessa vez, a Warner soube se cercar de profissionais reconhecidamente bons para a tarefa, em especial Nolan, que superou expectativas com o Batman. Snyder também é um bom diretor, embora gere controvérsias com filmes como 300Watchmen, com gente que gosta e outros que odeiam. E Sucker Punch foi um fiasco. Quer dizer, o jogo não está ganho mesmo e só entrando em campo é que vamos ver como a coisa vai acontecer.
A volta do Superman no Brasil acontece dia 12 de julho, mas um mês antes já vai dar para saber como será seu desempenho nas bilheterias, já que estreia um mês antes em vários países. Inclusive nos Estados Unidos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário