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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Estudantes de medicina contrataram 'dublês' para fazer vestibular em Patos de Minas Quatro estudantes de medicina são suspeitos de fraudar o vestibular do Centro Universitário de Patos de Minas (Unipam), no Alto Paraíba, porque contrataram “dublês” para fazer a prova e conseguir ingressar na instituição. Segundo a polícia, os alunos, agora regularmente matriculados, teriam pagado entre R$ 20 mil e R$ 50 mil para que outras pessoas participassem do processo seletivo. De acordo com o titular da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio Tóxico e Entorpecentes, Luís Mauro Sampaio, a Unipam procurou a polícia depois de receber uma denúncia anônima sobre a fraude no processo seletivo, que aconteceu em 18 de novembro de 2012. A polícia iniciou a investigação, concluída nesta quinta-feira, data em que o inquérito será repassado ao Ministério Publico de Minas Gerais. Segundo a denúncia, alunos que não fizeram o vestibular estariam matriculados no curso de medicina. Com quatro meses de apurações, a polícia identificou os universitários, que foram ouvidos e tiveram comparadas as letras escritas em atividades realizadas em sala de aula com a tipografia da prova de redação do vestibular, assim como a assinatura no ato da matrícula. De acordo com o delegado, havia discrepância na característica das letras, o que ajudou a comprovar a fraude. “Ficou categoricamente provado que não foram eles que fizeram a prova de redação. Eles contrataram pessoas com capacidade melhor para fazerem a prova e depois os verdadeiros candidatos se matricularam”, relata o delegado. Tudo indica que os quatro estudantes tenham se conhecido pela internet e que usaram os serviço de um quadrilha especializada em golpes em provas do vestibular. Essa organização criminosa é investigada pela Polícia Federal. Conforme o delegado, os “dublês” usaram carteiras de identidade falsificadas no dia da prova. Porém, as quatro pessoas envolvidas ainda não foram encontradas. Por enquanto, a polícia só chegou aos contratantes, que serão autuados por falsidade ideológica, falsidade documental e estelionato. Sobre esse último item, o delegado esclarece que há doutrinas do direito que não entendem a tipificação do crime para fraude em vestibulares, mas ficará a cargo do MPM decidir sobre a denúncia que será encaminhada à Justiça. Os acusados são Danilo Barbosa Resende, 18, de Porangatu (GO); Marcos Lázaro Donato Barbosa, 23, de Guanambi (BA); Eduardo Bodanesi Fontana, 33, Lajes (SC); e Artur Queiroz de Oliveira, 28, de Natal (RN). Os quatro atualmente moram em Patos de Minas e ainda estudam na Unipam. O delegado repassou o inquérito para o centro universitário ontem, mas a instituição de ensino ainda não se manifestou sobre os procedimentos que serão adotados em relação aos alunos. Os quatro não foram detidos pois, segundo o delegado, são réus primários e não caberia nesse momento a decretação da prisão. Se o MPMG solicitar, eles podem ser presos, mas é provável que respondam ao processo em liberdade Depoimento x redação A equipe de investigadores mostrou aos suspeitos trechos da prova de redação, para que eles tentassem reconhecer se escreveram aquelas frases. Na prova de Danilo Barbosa, havia a palavra “iconográfico”, uma citação sobre o ex-ministro e economista, Delfim Neto, e uma referência a “homo sapiens”. O delegado perguntou a Danilo se ele sabia o significado das expressões ou se conhecia o profissional citado no texto. O estudante disse que não conhecer as palavras e nem saber quem é Delfim Neto. Sampaio destacou a importância da denúncia da Unipam nesse caso. “A faculdade prezou pela questão futura. Esses profissionais seriam indivíduos que entraram sem nenhum mérito e ao final se tornariam médicos. Como seria o atendimento dessa pessoas?” concluiu Sampaio.

Para o goleiro, e também para Ganso, jogar com um a menos foi decisivo para a derrota.











São Paulo perdeu para o Atlético-MG por 2 a 1, no Morumbi, nesta quinta-feira (2), e se complicou em busca de uma vaga nas quartas de final da Libertadores da América.
Jogando melhor, o Tricolor perdeu o rumo após a expulsão de Lúcio, ainda no primeiro tempo, que fez falta violenta em Bernard. A ausência do zagueiro foi determinante para o resultado negativo, na opinião de Rogério Ceni, que deu entrevista na saída do gramado:
— O jogo estava encaminhado para uma coisa, mas infelizmente foi outra. O São Paulo, quando esteve completo, foi um, mas qualquer perda de jogador é fatal em um jogo com duas equipes equilibradas. Ou até quando uma delas é considerada favorita.
O meia Paulo Henrique Ganso foi um dos destaques enquanto o São Paulo esteve bem em campo e deu passe para o gol de Jadson. O craque destacou o tamanho do gramado e afirmou que o time não jogou bem.
— Não ganhamos, então não adianta falar que jogamos bem. Tivemos chances com o Ademílson, dava para ter matado a partida. Mas quando se joga com um a menos, no Morumbi, que é grande, fica difícil.

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