Escutas telefônicas mostraram a garota prestando contas da venda de drogas para o próprio pai. A menina é filha de Adriano da Silva, mais conhecido como Medellín. Ele tem 35 anos e é apontado pela policia como o chefe da quadrilha que dominava dois barros de Novo Hamburgo. Em uma das escutas, a garota disse que a procura por cocaína é maior em um dos ponto de venda. Outra escuta revelou que a menina também tinha medo dos clientes.
O comércio de drogas funcionava na região metropolitana de Porto Alegre, na serra e no sul do Estado. A polícia explica que o aliciamento de crianças e adolescentes era comum pela quadrilha. Os menores serviam como olheiros, fazendo a vigilância do ponto de tráfico de drogas e também eram utilizados como soldados do crime, como conta o delegado Alexandre Quintão.
— Daqui a pouco são os jovens que cometem homicídios, que cometem assaltos e que acabam se viciando em entorpecentes devido à prática horrível que esse sujeito fazia na região.
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